A voz e o coração desse álbum são India Mãe da Lua, poeta, cantante, multi instrumentista, pesquisadora de cantos e dialetos ancestrais e de instrumentos tradicionais de varias culturas . Com voz intensa e profunda ela canta a necessidade de preservar o ambiente, o significado da existência e a importância do amor universal. As músicas tem mensagem de tolerância e paz, na convicção que a música pode transformar e unir as pessoas.
Com a participação de:
Mãe da Lua: voz, flautas indigenas, percussões, ngoni
Matteo Crugnola: violão, charango, cavaquinho, percussões, kalimbas, setar, baixo, oud, sons.
Ermanno Panta: flauta, saxo, pandeiro
Linda & Sergio: voz (8)
Marco Modica: violino (5, 9, 12, 13)
Joaquín Sánchez Gil: clarinete (10)
Andrea Stanzione: contrabaixo (13)
Imad: guembri (4)
Alex Dell’Aglio: bateria (6)
Maggie, Valentina, Astrid, Elisa, e outros: coro (3, 6, 12)
“Conheci India Mãe da Lua no ano 2004, quando nós tocávamos nas ruas das cidades do sul da Espanha. Ela tinha chegado há pouco tempo na Europa e estava viajando com tantos instrumentos que ela sozinha não conseguia levar todos e sempre tinha algum amigo a ajudando. Lembro que pra mim foi impactante ver a relação que ela tinha com a música: ao chegar numa praça ela colocava um tapete no chão e muitas percussões, flautas e instrumentos estranhos encima desse tapete, como se isso fosse um ritual. Logo começava a tocar e cantar, convidando as pessoas do público a pegarem um instrumento e tocar junto com ela. Para ela música era compartilhar, realmente acreditava na possibilidade da comunhão dos seres através da música. A voz dela era forte e carismática, a mensagem dela tão transparente que transcendia a barreira dos idiomas. Ela morou junto comigo e Ermanno Panta alguns meses, e nós fazíamos música o tempo todo. Depois ela voltou para o Brasil; durante dez anos ficamos em contato mas nos encontramos muito pouco. Ao final do ano 2015 eu liguei pra ela, e perguntei se ela tinha gravado aquelas músicas que tocávamos juntos. Ela falou que não, e que já fazia um tempo que estava pedindo pra o céu que alguém a ajudasse naquele processo, e que também tinha muitas músicas novas. Esse foi o início desse álbum!"
La Danse d'Harmattan (2011)
Ermanno Panta: flauta, pandeiro, voz (4)
Esse álbum foi escrito e gravado em Ouagadougu, numa viagem a Burkina Faso. O encontro com músicos desse lugar inspirou esse projeto, uma ponte entre culturas diferentes. A mistura de vozes e instrumentos tradicionais Africanos e ocidentais conta a magia desse encontro. As canções narram histórias da vida cotidiana, de jovens que migram procurando a realização de seus sonhos, de povoados que desaparecem em nome da modernidade.
Djiga "Papa" Aboubacar:
djeli 'ngoni, percussions, 'ngoni bass
Seydou Traorè:
voice (1,3)
Tim Winsey:
voice (2,5)
Robert Tiendrebeogo:
calebasse (1,4)
Khanzai:
voice (5)